Decisão da Justiça bloqueia bens de José Ronaldo após suposta fraude em licitações
MPF afirma que mais de R$ 71 milhões foram superfaturados
Foto: Divulgação/ Ascom
A Justiça determinou o determinou o bloqueio dos bens do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), e de outras quatro pessoas por suspeita de fraude em nove licitações da prefeitura municipal com a Coofsaúde – cooperativa que prestou serviço terceirizado para a gestão. Montante confiscado deve atingir até R$ 24 milhões
Os contratos firmados entre o município e a empresa ultrapassaram R$ 285 milhões apenas em um ano. A relação da cooperativa com a prefeitura gerou uma multa aplicada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e de acordo com a Corte, a gestão de Colbert Martins – que sucedeu o democrata – não conseguiu comprovar a realização de serviços que montam o valor de R$ 14 milhões.
De acordo com a denúncia do MPF, a cooperativa recebeu entre 2009 e 2018 um total aproximado de R$ 285,6 milhões do Fundo Municipal de Saúde e da Fundação Hospitalar de Feira de Santana. Desse total, estima-se que tenham sido superfaturados R$ 71,6 milhões.
O bloqueio de bens determinado pelo juiz federal Alex Rocha atende a um pedido liminar feito pelo Ministério Público Federal e alcança, além de Ronaldo, Denise Lima Mascarenhas (ex-secretária de Saúde), Antonio Rosa de Assis, José Gil Ramos Lima da Penha e Cleudson Santos Almeis.