Defesa de Bolsonaro afirma que minuta encontrada na casa de Anderson Torres é apócrifa e deve ser desconsiderada
Segundo os advogados, o material “não foi publicado ou publicizado, a não ser pelos órgãos de investigação”
Foto: Carolina Antunes/PR
Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentaram defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que afirmam que a minuta de um decreto sobre a eleição presidencial encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres é apócrifa e, por esse motivo, deve ser desconsiderada.
Segundo a defesa, o material “não foi publicado ou publicizado, a não ser pelos órgãos de investigação” e que “não se tem notícia de qualquer providência de transposição do mundo do rascunho de papel para o da realidade fenomênica, ou seja, nunca extravasou o plano da cogitação”.
O documento em questão foi encontrado no dia 10 de janeiro, durante uma operação de busca e apreensão na casa do ex-ministro Anderson Torres, a PF encontrou a proposta de decreto para que o então presidente Jair Bolsonaro instaurasse um estado de defesa no TSE após ter perdido a eleição para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ex-ministro afirmou em declaração nas redes sociais, que o documento seria descartado e foi “vazado fora de contexto.” “No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil”, disse na postagem.