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Defesa de Bolsonaro obtém acesso a depoimentos sobre venda de joias, mas recorre ao STF para mais informações

Segundo a defesa do ex-presidente, o conteúdo dos depoimentos aos quais tiveram acesso "não preocupa"

Por Da Redação
Ás

Defesa de Bolsonaro obtém acesso a depoimentos sobre venda de joias, mas recorre ao STF para mais informações

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro anunciou nesta semana que obteve acesso ao conteúdo dos depoimentos prestados à Polícia Federal no dia 31 de agosto pelo general Mauro Lourena Cid, Osmar Crivelatti e Frederick Wassef no âmbito do inquérito que investiga a venda ilegal de joias recebidas por comitivas do governo Bolsonaro durante viagens oficiais.

Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o acesso da defesa ao depoimento dado no mesmo dia pelo tenente-coronel Mauro Cid. Diante disso, a equipe de advogados apresentou um novo recurso com o intuito de que o pedido seja analisado pelo Plenário da Corte.

Segundo a defesa do ex-presidente, o conteúdo dos depoimentos aos quais tiveram acesso "não preocupa" e "não altera a estratégia adotada até o momento".

A defesa também destacou que até o momento não solicitou ao STF acesso ao conteúdo da delação celebrada por Mauro Cid com a Polícia Federal e homologada pelo ministro Moraes no início de setembro.

Nos pedidos feitos ao STF, a defesa do casal Bolsonaro argumenta que o acesso completo à investigação, incluindo o depoimento de Cid, é essencial para garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório.

Os depoimentos dos envolvidos no caso das joias ocorreram em 31 de agosto, e o tenente-coronel firmou um acordo de colaboração premiada em 9 de setembro.

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, as defesas de Marcelo Câmara, assessor especial de Bolsonaro, e do advogado Fabio Wajngarten, ex-chefe da comunicação do governo Bolsonaro, também solicitaram acesso aos depoimentos de Mauro Cid, Mauro Lourena Cid e Wassef. Até o momento, o STF não se manifestou sobre esses pedidos no caso de Câmara e Wajngarten.

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