Defesa de Felipe Manvailer, acusado de matar esposa advogada, abandona sessão e julgamento é adiado
Manvailer foi flagrado agredindo Tatiane Spitzner, que foi encontrada morta
Foto: Reprodução | Arquivo pessoal
Advogados de defesa do biólogo Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa, a advogada Tatiane Spitzner, abandonaram a sessão do júri popular do caso, ocorrido nesta quarta (10), após alegarem terem o "trabalho cerceado".
A decisão foi tomada depois que o juiz não permitiu o uso de um vídeo como prova da defesa, que, segundo eles, trariam novos detalhes ao caso. Por causa disso, a sessão foi adiada pela terceira vez e o juiz vai definir uma nova data para o julgamento.
O crime aconteceu em julho de 2018, na cidade de Guarapuava, no Paraná, quando Tatiane e Luis Felipe foram a um bar para comemorar o aniversário dele. Imagens de câmeras de segurança mostram Luis Felipe agredindo a advogada dentro de um carro.
Ao chegarem no prédio onde moravam, imagens mostram ele agredindo ela na garagem e também no elevador. Manvailer também é flagrado arrastando Tatiane para dentro do elevador enquanto ele a agredia. Minutos depois de saírem do elevador, ele também é visto limpando sangue no elevador e saindo com o carro do prédio.
Tatiane foi encontrada morta após um chamado informando que uma mulher teria saltado ou sido jogada de um prédio. Luis Felipe nega que tenha jogado Tatiane do prédio e disse que ela se jogou.
Ele está preso há dois anos e seis meses na Penitenciária Industrial de Guarapuava. Ele é acusado de homicídio qualificado, com as qualificadoras de feminicídio, motivo fútil e morte mediante asfixia. Ele também responde por fraude processual.
