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Defesa do PM-influencer Tchaca nega existência de movimentações financeiras em investigação que mira rifas ilegais

Lázaro Alexandre foi preso preventivamente em ação contra organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro; advogados pedem revogação à Justiça

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Defesa do PM-influencer Tchaca nega existência de movimentações financeiras em investigação que mira rifas ilegais

Foto: Reprodução/Assessoria

A defesa do policial militar e influencer Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, preso sob suspeita de envolvimento em rifas ilegais, nega que nos autos da investigação constem movimentações financeiras em seu nome. 

Alexandre Tchaca, como é conhecido nas redes sociais, foi alvo da Operação Falsas Promessas 2, que visa desarticular uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro fruto da atividade ilegal. O grupo teria movimentado cerca de R$ 680 milhões em bens e valores, segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Em nota, a assessoria de de Tchaca diz que a justificativa para sua prisão preventiva estaria restrita ao fato de ele ter tido acesso prévio às informações da operação e, supostamente, ter atuado em favor de outros acusados, o que, segundo seus advogados, teria sido interpretado como uma tentativa de obstrução da investigação.

"A assessoria reforça que Tchaca nega qualquer envolvimento com atividades ilícitas e destaca que sua prisão se deu unicamente por alegações relacionadas à suposta interferência no curso da operação, sem vínculo direto com os crimes principais investigados", afirma o texto.

"Tchaca chegou a denunciar publicamente que estava sendo vítima de um esquema de extorsão, afirmando que houve cobrança de R$ 80 mil por cada policial investigado, com a promessa de que as ordens judiciais se limitariam a buscas e apreensões, sem decretar prisões preventivas. Segundo a autoridade policial, os pedidos de prisão indicam que foram indeferidos dias depois, entretanto não consta essa decisão nos autos, conforme apontado na investigação."

A defesa do policial diz já ter ingressado com pedidos de revogação da prisão preventiva e aguarda manifestação judicial. O processo corre em segredo de Justiça. 

Ao todo, a operação prendeu 24 presos, entre eles sete policiais militares e influenciadores.

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De acordo com o MP-BA, o grupo atuava em Salvador, RMS, Vera Cruz, São Felipe, Juazeiro e Nazaré, utilizando uma estrutura sofisticada de empresas de fachada e “laranjas” para ocultar a origem dos valores arrecadados ilegalmente com rifas fraudulentas

Entre os focos da ação estão quatro investigados apontados como lideranças do grupo, localizados em regiões estratégicas como Salvador, Região Metropolitana, Juazeiro, São Felipe e no estado de São Paulo. Eles exerciam funções centrais na estrutura criminosa, coordenando atividades e articulando o esquema de movimentação financeira.

Durante as diligências, foram apreendidas cinco armas de fogo e 27 veículos, sendo 15 localizados em Salvador e 12 no interior. Entre os automóveis estão modelos de alto padrão como uma Hilux, um Jeep Renegade, uma Mercedes C200, uma Mercedes AMG e uma Range Rover. 

Também foram recolhidos relógios de luxo, R$ 14 mil em espécie, celulares, munições e notebooks. A Justiça autorizou o bloqueio de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, totalizando R$ 680 milhões em bens e valores relacionados ao esquema.
 

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