'Delator do PCC' foi morto por vingança, conclui inquérito da polícia
Força-tarefa que investigava a execução do empresário Antônio Vinícius Grietzbach foi encerrada

Foto: Reprodução/Domingo Espetacular
A força-tarefa que investigava a execução do empresário Antônio Vinícius Grietzbach, delator do PCC, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi encerrada, segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves. “Encerramos nosso ciclo”, afirmou.
A investigação, iniciada no dia 11 de novembro, reuniu 6 terabytes de materiais e gerou um relatório de 486 páginas, com cerca de 20 mil páginas no inquérito.
Em uma das conversas interceptadas, os suspeitos mencionam que a “cabeça do Vinicius” estaria valendo R$ 3 milhões.
Ao todo, oito pessoas foram indiciadas, sendo seis pelo homicídio e duas por favorecimento.
De acordo com as investigações, o crime teria sido motivado por vingança pela morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta” e Antonio Corona Neto, o “Sem Sangue”.
Emílio Carlos Gongorra, o “Cigarreira”, e Diego Amaral, o Didi, apontados como mandantes do crime, eram amigos pessoais de Cara Preta e já haviam decretado a execução de Gritzbach há tempos.