Delegado diz que diplomas apresentados por Cátia Raulino são falsos
Universidade Federal do Maranhão não encontrou vínculos com ela
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O delegado Antônio Carlos, da 9ª Delegacia Territorial, que fica na Boca do Rio, afirmou na manhã desta quinta-feira (24) que a Universidade Federal do Maranhão não encontrou vínculos com Cátia Raulino, suposta jurista que se apresentava como bacharel de direito com diploma da instituição. A situação se repetiu em outras titularidades investigadas pela polícia.
Cátia foi ouvida mais uma vez pelo delegado, decidiu ficar em silêncio e contou que só irá responder às acusações na Justiça. "A partir do momento que ela não é bacharel em direito, praticamente todas as outras acusações que existem contra ela, e ela não pode refutar, passam a ter caráter de veracidade. Sendo assim ela vai responder por outros crimes. Estamos estudando o crime de falsidade ideológica, crime de estelionato, falsidade de documento público e particular. Estamos estudando também o plágio de outros alunos que foram ouvidos aqui nesta delegacia", disse Antônio Carlos, em entrevista à Rede Bahia.
"É claro que a gente necessita de alguns documentos para poder ter uma comprovação mais eficiente para que a gente possa encaminhar ao MP-BA", diz o delegado, que ainda declara necessidade de mais uma semana para concluir a investigação contra a suposta jurista.