Demência: 8 fatores de risco podem ser modificados

Pesquisa revela que quase metade dos casos de demência pode estar associada a hábitos de vida e fornece diretrizes para prevenção

Por Da Redação
Ás

Demência: 8 fatores de risco podem ser modificados

Foto: Reprodução/Getty Images/Ilustrativa

Com o envelhecimento da população em pauta, estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o número de casos de demência poderá crescer, chegando a 139 milhões em 2050, um aumento de mais de 150%. No Brasil, dados do Censo 2022 já revelam um crescimento de 57,4% na população idosa nos últimos 12 anos. As informações são da O Globo.

Contudo, um estudo conduzido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, oferece perspectivas animadoras. Segundo os cientistas, quase 40% dos casos de demência podem estar associados a hábitos de vida. A pesquisa, publicada na revista BMJ Mental Health, identificou 11 fatores de risco, sendo oito deles passíveis de intervenção para reduzir o risco. Entre os fatores modificáveis, destacam-se a educação, histórico de diabetes, depressão, AVC, pressão alta, colesterol elevado, viver sozinho e estilo de vida. Com base nesses elementos, os pesquisadores desenvolveram uma pontuação de risco, uma ferramenta que pode identificar indivíduos mais vulneráveis à demência e beneficiar-se de acompanhamento médico específico.

A professora Sana Suri, coautora do estudo, ressalta que a pontuação não determina um resultado definitivo, mas oferece uma avaliação das chances de desenvolver demência. Ela enfatiza que alguns desses fatores podem ser tratados ou modificados, proporcionando uma oportunidade de reduzir o risco. Esses achados são especialmente relevantes em um contexto de aumento nos casos de demência e uma população em constante envelhecimento. A OMS destaca a necessidade de políticas nacionais para apoiar pessoas com demência e suas famílias, ressaltando que apenas um quarto dos países possui estratégias específicas para lidar com essa questão. No Brasil, os dados do Censo 2022 revelam um crescimento expressivo da população idosa, totalizando cerca de 22,2 milhões de indivíduos com 65 anos ou mais. 

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