Depois da Ucrânia, Rússia acusa EUA de planejarem ataque contra Vladimir Putin
Porta-voz do Pentágono negou envolvimento no suposto ataque ao presidente russo
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A Rússia acusou Washington de ter sido responsável pelos ataques de drones ao Kremlin e uma tentativa de assassinato contra o presidente Vladimir Putin. Essa é a mais recente acusação de uma série de alegações sobre o incidente registrado na quarta-feira (3).
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi questionado pela CNN se acreditava que os EUA estavam por trás do ataque e ele disse: “Sem dúvida, tais decisões, a definição de objetivos, a definição de meios – tudo isso é ditado por Washington a Kiev”. “Estamos bem cientes disso”, acrescentou.
“Estamos bem cientes de que as decisões sobre tais ações e ataques terroristas não são tomadas em Kiev, mas em Washington. E Kiev já está executando o que lhe foi dito para fazer”, disse Peskov. “Tais tentativas de negar isso tanto em Kiev quanto em Washington são, é claro, absolutamente ridículas.”
Apesar das acusações feitas, o porta-voz não apresentou nenhuma evidência que comprovasse as denúncias.
“Tais tentativas de negar isso tanto em Kiev quanto em Washington são, é claro, absolutamente ridículas.”
Na quarta-feira (3), a Rússia alegou que a Ucrânia lançou um ataque de drones contra o Kremlin em uma tentativa de matar Putin. A Ucrânia negou o envolvimento no ataque logo em seguida.
Pentágono nega envolvimento
Assim como a Ucrânia, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, negou o envolvimento dos EUA no suposto ataque de drones e afirmou que o porta-voz do presidente Putin era mentiroso.
“Eu apenas diria a você que o senhor [Dmitry] Peskov está mentindo. Quero dizer, é obviamente uma afirmação ridícula. Os Estados Unidos não tiveram nada a ver com isso. Nós nem sabemos o que aconteceu. Mas posso garantir que os EUA não tiveram nenhum papel nisso”, disse Kirby.