Depois de criticas por seu silêncio, Geraldo Jr fala sobre onda de violência na Bahia
Vice-governador comentou sobre apreensões e prisões, mas desviou de polêmicas que envolvem à sua assistência militar
Foto: Carlos Alberto
Depois de ser criticado por estar em silêncio diante da brutal onda de violência que acontece no estado da Bahia, o vice-governador Geraldo Júnior quebrou o silêncio em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, na manhã desta quarta-feira (6). Na ocasião, ele exaltou o trabalho realizado pelo governo do estado no combate à criminalidade e comemorou as apreensões e prisões realizadas pela PM no início da semana, durante incursões no bairro do Calabar.
"Foram seis fuzis apreendidos, criminosos retirados nas ruas. Um governo nunca lutou tanto contra à criminalidade como estamos lutando agora. A tolerância é zero", afirmou ele, prometendo dar continuidade ao trabalho no enfrentamento contra o tráfico de drogas que toma conta de diversas comunidades de Salvador.
O vice-governador foi ainda questionado sobre a polêmica envolvendo à sua assistência militar. Em março deste ano, Geraldo Júnior sofreu críticas por ter 33 policiais na sua segurança. Na época, ele ainda disse que estaria “pedindo mais 40 [policiais] ao governo” por trabalhar muito. “Eu sou a segunda maior autoridade do estado”, justificou ele.
Sobre o assunto, Geraldo foi questionado se a solicitação foi realmente feita ou se tratava apenas de uma brincadeira. Desconversando, ele não respondeu e disse apenas que "tem muito mais coisa importante para tratar".
O vice-governador ainda admitiu receber ameaças de morte. "Eu tenho uma família, filhos para proteger. Eles precisam ser acompanhados no caminho para casa, da escola", completou.