Desaceleração econômica deve afetar setores brasileiros
País asiático registrou deflação de 0,3% em julho e coleciona índices negativos
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A China vem apresentando reduções econômicas consecutivas e isso deve afetar o Brasil nos próximos meses. Principalmente o setor de minério de ferro, por outro lado, outros setores, como o agro, devem sofrer menos. As informações são do Estadão.
O governo chinês está diminuindo os investimentos em infraestrutura e mercado imobiliário, o que provavelmente afetará a compra de commodities metálicas, incluindo minério de ferro, essenciais na produção de materiais fundamentais para a construção civil.
Em julho, a China registrou sua primeira deflação em mais de dois anos, com uma queda de 0,3% nos preços. Embora os economistas locais considerem essa diminuição temporária, essa situação se junta a outros indicadores negativos recentes, levantando preocupações sobre seu impacto em outros países, incluindo o Brasil, já que a China é um grande importador de produtos brasileiros.
No mesmo mês, as exportações chinesas caíram 14,5% em comparação com julho do ano anterior, enquanto as importações tiveram uma redução de 12,4% no mesmo período. Além disso, o crescimento econômico da China no trimestre encerrado em junho foi apenas de 0,8%, após um aumento de 2,2% entre janeiro e março. Em termos anualizados, esse número representa uma variação de 3,2%, a mais baixa em três décadas.
Os indicadores levantaram preocupações sobre os efeitos dessa desaceleração na economia brasileira. No entanto, muitos economistas acreditam que esses efeitos não serão excessivamente severos para o Brasil como um todo.
