Descubra se o seu seguro auto cobre danos causados pela chuva
Segurados tem que estar atentos ao que diz a apólice para evitar perda de cobertura ou surpresas em caso de sinistro
Foto: Reprodução/Detran-AL
As fortes chuvas que tem acontecido nos últimos dias deixaram um rastro de destruição pelo país. Vários estados brasileiros registraram mortes e desaparecimentos, além de relatos de moradores que perderam móveis, eletrodomésticos e veículos por conta dos temporais.
Para o mercado segurador, o período é marcado por um aumento no volume de sinistros (casos em que ocorre um prejuízo ao bem segurado que esteja especificado na apólice) e de indenizações, principalmente no que diz respeito aos seguros de automóveis.
Mas alguns acidentes ou ocorrências podem não estar cobertos pelo seguro. Tudo depende do que o cliente contratou e de como o dano aconteceu.
O seguro automóvel é um tipo de proteção patrimonial, que pode ser contratada diretamente com uma seguradora, com uma corretora de seguros ou com um corretor registrado na Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Esse produto serve para proteger o carro segurado de eventuais prejuízos que possam acontecer no dia a dia, como uma colisão entre veículos ou casos de roubo, furto ou enchentes.
Existem vários tipos de cobertura que podem ser contratadas em um seguro automóvel. O seguro total (também conhecido pelo setor como seguro compreensivo) é a opção mais completa, e mais cara, oferecida pelo mercado.
Normalmente, essa opção costuma oferecer cobertura contra:
- Colisão (perda total ou parcial);
- Colisão com seguro contra terceiros;
- Roubo e furto;
- Desastres naturais; entre outros.
É a cobertura contra desastres naturais que costuma indenizar os segurados nos períodos de chuva. Ela pode incluir proteção contra danos causados por enchentes, chuvas de granizo, quedas de árvores ou muros e ventos fortes, por exemplo.
É preciso, no entanto, que o cliente esteja atento na hora da contratação do seguro para ter certeza de quais riscos e danos estão previstos na apólice.
"O mercado segurador cada vez mais tem os chamados produtos de entrada, que eventualmente têm algum tipo de restrição de cobertura, mas ajuda a resolver os problemas mais procurados pelos clientes", disse o diretor de automóvel da Porto Seguro, Jaime Soares.
"O preço do seguro às vezes fica muito barato porque vem com restrição de cobertura. Então é fundamental que o consumidor entenda qual oferta está recebendo", acrescentou.
Os chamados seguros de entrada são produtos mais baratos, que possibilitam a personalização pelo cliente. Nesse caso, o segurado opta quais coberturas gostaria de ter em seu veículo e paga o preço proporcional.