Desembargador nega recurso e mantém condenação de Arruda por improbidade administrativa
Ex-governador do Distrito Federal briga na Justiça para reverter inelegibilidade e tentar eleições deste ano
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Após o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) alegar suspeição, o primeiro vice-presidente da Corte, desembargador Angelo Passareli, indeferiu o pedido de efeito suspensivo da condenação por improbidade administrativa do ex-governador do DF José Roberto Arruda, que, assim, permanece inelegível.
A defesa de Arruda havia pedido a suspensão dos efeitos do acórdão que retirou os direitos políticos do ex-governador no caso conhecido como "mensalão do DEM" e no processo da empresa Linknet, que seguiu fornecendo programas de computador e equipamentos de tecnologia ao governo mesmo depois do fim do contrato.
As denúncias foram feitas através da investigação da Polícia Federal que resultou na Operação Caixa de Pandora, realizada em 2009, desmontando um dos maiores esquemas de corrupção da capital federal.
A defesa do ex-governador, porém, já prepara novo recurso ao STJ. No Supremo, Arruda já teve anulado o processo criminal. Em decisão monocrática, André Mendonça enviou o caso para a Justiça Eleitoral, onde a maior parte dos crimes investigados se encontra prescrita.