Desemprego no Brasil cai para 7,9% em julho e é a menor taxa para o período desde 2014
O número de pessoas ocupadas voltou a crescer e chegou a 99,3 milhões
Foto: Agência Brasil/Arquivo
A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em julho registrou queda de 7,9%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (31) pela PNAD Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o trimestre anterior, de fevereiro a abril, houve um recuo de 0,6 ponto percentual.
Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em julho desde 2014, quando o resultado ficou em 6,7%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 1,2 ponto percentual.
Atualmente, o Brasil conta com 8,5 milhões de desempregados. O número é uma queda de 6,3% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% se comparado ao mesmo trimestre de 2022.
O número de pessoas ocupadas voltou a crescer após dois trimestres de queda e chegou a 99,3 milhões. Esse é um aumento de 1,3% em relação ao período de fevereiro a abril, com 1,3 milhão de pessoas a mais.
O aumento da ocupação foi puxado pelos seguintes setores: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (mais 593 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (mais 296 mil pessoas).
Já o número de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 37 milhões de pessoas. O dado é estável frente ao trimestre anterior e cresceu 3,4% na comparação anual. Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado cresceu 4% em relação ao trimestre anterior e ficou estável no ano.
Por outro lado, a taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 38,9% no trimestre anterior e 39,8% no mesmo trimestre de 2022.
