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Bahia

Desigualdades impactam no diagnóstico precoce do câncer de mama no país

Em Salvador, 86% das mulheres não fizeram o exame

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Desigualdades impactam no diagnóstico precoce do câncer de mama no país

Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

O Brasil deve registrar quase 60 mil novos casos de câncer de mama em 2019, e a prevenção a consequências mais graves dessa doença esbarra em desigualdades regionais e de escolaridade, conforme as informações divulgadas pela Agência Brasil.  A última Pesquisa Nacional de Saúde sobre o tema, de 2013, mostrou que entre as brasileiras de 50 a 69 anos, passa de 80% o percentual das que fizeram mamografia nos últimos dois anos, se forem levadas em conta apenas as que têm nível superior.

Entre as mulheres sem instrução ou com nível fundamental incompleto, esse percentual cai para cerca de 50%, e chega a menos de 30% na Região Norte.

Mesmo entre as capitais há grande desigualdade na busca pela mamografia. Dados de 2018 da pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, mostrou que em Salvador, 86% das mulheres não fizeram o exame. Em Boa Vista, Rio Branco, Fortaleza e Macapá, menos de 70%.

Homens

O câncer de mama em homens representa 1% dos casos, mas eles costumam ser mais agressivos. Segundo o Inca, em 2017, a doença matou 203 homens no Brasil. Em 2019, a estimativa do instituto é que 600 novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados no público masculino.

Uma série de fatores ligados ao estilo de vida urbano e contemporâneo contribuem para que a incidência da enfermidade esteja em alta no mundo.

Redução do risco

Se exercitar de três a quatro horas por semana, evitar a obesidade e moderar o consumo de álcool estão entre os comportamentos que podem reduzir o risco.

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