Detento é morto por outro preso em cela e polícia suspeita que arma tenha sido entregue em presídio por drone
Segundo o Comando de Policiamento Metropolitano, o homem foi identificado como Jackson Peixoto Rodrigues, de 41 anos
Foto: Divulgação/Polícia do Paraguai
Um detento do Complexo Prisional de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi morto no último sábado (23), depois de ser baleado por outro preso. A suspeita da polícia é de que a arma entrou no presídio através de um drone.
Segundo o Comando de Policiamento Metropolitano, o homem foi identificado como Jackson Peixoto Rodrigues, de 41 anos. Ele chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu.
Em 2017, "Nego Jackson" foi o principal procurado do estado. Ele foi preso no Paraguai e permaneceu em penitenciárias federais no Brasil até ser transferido para o Rio Grande do Sul, em 2020.
A armadilha teria ocorrido durante a triagem dos presos. Ao menos sete disparos foram efetuados através de uma portinhola, segundo informações da polícia.
"Nego Jackson" era considerado o líder de uma organização criminosa rival à do detento que realizou os disparos. O delegado Rafael Pereira, diretor da Divisão de Homicídios da Região Metropolitana, declarou à RBS TV que os dois suspeitos de envolvimento no ataque já foram identificados.
"Fizemos o flagrante dos investigados pela morte ontem à noite e na madrugada. Representamos pela preventiva de ambos", explica o delegado.
A galeria onde estavam os envolvidos passou por revista geral do Grupo de Ações Especiais. "A unidade prisional encontra-se segura e sem nenhuma outra alteração", garante a Polícia Penal.
O Complexo Prisional de Canoas foi inaugurado em 2016. Segundo o governo do estado, 2,4 mil pessoas estão presas na unidade.