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Dia de Combate à Poliomielite: Brasil ainda luta para atingir meta de vacinação

Apesar de não registrar casos desde 1989, o país enfrenta desafios na cobertura vacinal contra a paralisia infantil

Por Da Redação
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Dia de Combate à Poliomielite: Brasil ainda luta para atingir meta de vacinação

Foto: Agência Brasil

O Dia Mundial de Combate à Poliomielite é celebrado hoje (24), uma data que ressalta uma realidade preocupante: desde 2015, o Brasil não consegue atingir a meta de 95% de cobertura vacinal contra a doença, também conhecida como paralisia infantil. Mesmo com o último caso registrado em 1989, a taxa de imunização permanece abaixo do esperado, acendendo um alerta para a possibilidade de ressurgimento da doença. As informações são do portal R7.

Os dados mais recentes, referentes a 2022, revelam que apenas 77,2% da população recebeu a vacina, deixando uma parcela considerável desprotegida. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, enfatiza a importância de elevar essa taxa para garantir a segurança da população.

A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode afetar pessoas de todas as idades, levando, em casos graves, à paralisia dos membros inferiores. A única forma eficaz de prevenção é a vacinação, sendo fundamental que todas as crianças com menos de 5 anos recebam a imunização.

O Ministério da Saúde destaca que a cobertura vacinal contra a pólio tem se mantido abaixo da meta de 95% nos últimos anos: 71,04% em 2021, 76,79% em 2020 e 84,19% em 2019. Para reverter esse cenário, o ministério lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, visando promover a conscientização sobre a segurança e eficácia das vacinas. A secretária Ethel Maciel reforça o apelo para que todos mantenham suas cadernetas de vacinação atualizadas, destacando que as vacinas são salvadoras de vidas.

A vacina oral contra a poliomielite, conhecida como "gotinha", está sendo gradualmente substituída por uma versão injetável. Essa iniciativa tem como objetivo fortalecer a proteção contra a doença e evitar a disseminação do vírus.

No Distrito Federal, a meta de cobertura vacinal contra a pólio não é alcançada desde 2017. Em 2022, apenas 78,33% da população foi imunizada, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A Secretaria de Saúde do DF informa que a cobertura para o calendário infantil, para menores de 2 anos, foi de 68,8% de janeiro a abril deste ano. O último caso registrado na região foi em 1987.

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