Dia do Ciclista lembra as dificuldades enfrentadas pela categoria

Uma campanha da Sbot visa a orientar as pessoas na prevenção de lesões em acidentes

Por Osvaldo Marques
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Dia do Ciclista lembra as dificuldades enfrentadas pela categoria

Hoje (19) é comemorado o dia internacional do ciclista, modalidade de transporte que se tornou grande dimensão na Bahia, sobretudo em Salvador, onde muita gente passou a utilizar a bicicleta não só para lazer, mas como meio principal de locomoção. Destaca-se como um dos principais obstáculos enfrentados pelos 'baikeiros ou magreleiros', a falta de ciclovia e orientação para todos que dividem o mesmo espaço. 

Lúcia Saraiva é funcionária Pública e líder do grupo Amigos da Bike, ela se mostra bastante indignada com a falta de campanhas educativas. “Não existe uma política de educação em trânsito, tanto para os motoristas de ônibus e de táxi, mas para o próprio ciclista. E em segundo lugar, a falta de ciclovia da capital baiana que perde para Aracaju”, desabafa.

Uma campanha de da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), chama a atenção para o Dia do Ciclista, e visa a orientar as pessoas na prevenção de lesões em acidentes envolvendo bicicletas. Somente no ano passado, 11.741 brasileiros foram internados por envolvimento em acidentes com bicicleta, gerando custo superior a R$ 14 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Dos quase 1,3 milhões de óbitos por essas lesões que ocorrem anualmente, aproximadamente 90% são em países de média e baixa renda. Na região das Américas, 39% das pessoas que falecem por lesões causadas pelo trânsito são consideradas vulneráveis: pedestres, ciclistas ou motociclistas. Contudo, na sub-região do Cone Sul, onde o Brasil está localizado, a mortalidade de pessoas vulneráveis atinge 50% dos óbitos no trânsito.

No Brasil, a mortalidade por acidentes de transporte representou, em 2007, quase 30% do total de óbitos por causas externas. Em 2003, do total de óbitos por acidentes de transporte terrestre, 46,9% foram de pessoas vulneráveis (3,8% de ciclistas, 30,2% de pedestres e 12,9% de motociclistas); e 30,2% de ocupantes de automóveis.

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