Dinamarca vai às urnas na próxima terça-feira (1º) com cenário de incerteza
Nenhum dos grandes blocos deve contar com a maioria de 90 entre os 179 assentos
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A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, teme para se manter no cargo nas eleições legislativas que acontecem na próxima terça-feira (1). Com um cenário político de 14 partidos, nenhum dos grandes blocos será capaz de alcançar a maioria de 90 entre os 179 assentos do Parlamento dinamarquês.
O "bloco vermelho" de esquerda, liderado pelos social-democratas de Frederiksen, aparece com 49,1% nas pesquisas, o que lhe daria 85 assentos, frente a 40,9% ou 72 assentos, do "bloco azul" de partidos de direita.
Já no centro, estão os Moderados, um partido novo fundado por Lars Lokke Rasmussen. Segundo as pesquisas, terá 10% dos votos, com 18 cadeiras. Rasmussen chegou a se negar a apoiar algum bloco antes da votação.
Jakob Engel-Schmidt, que é companheiro de partido de Rasmussen, disse que "prontos para trabalhar com o candidato que facilite a maior cooperação em torno do centro para adotar as reformas necessárias".