Dinheiro esquecido em instituições chega à R$ 8,53 bilhões, diz BC
Valores não sacados ou esquecidos passarão ao domínio da União e serão apropriados pelo Tesouro Nacional
Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
O Banco Central (BC) divulgou na última quinta-feira (7), que há R$ 8.535.447.352,19 disponíveis no Sistema de Valores a Receber (SVR), esse valor é referente setembro. De acordo com o Banco, cerca de R$ 6.640.572.922,89, é destinada a cerca de 41,6 milhões de pessoas físicas. Já o restante é destinado à empresa tem um montante de um pouco mais de 3,6 milhões.
Grande parte dos valores não passa de R$ 10:
Até R$ 10: 72,78%;
Entre R$ 10,01 e R$ 100: 28,26%;
Entre R$ 100,01 e R$ 1000: 11,44%;
Acima de R$ 1000,01: 2,1%.
A soma das porcentagens acima não totaliza 100%, pois valores estão arredondados.
Dentre as instituições com valores esquecidos em seus cofres, estão:
Bancos: R$ 5.060.266.576,44;
Administradores de consórcio: R$ 2.273.050.930,77;
Cooperativas: R$ 795.226.551,31;
Instituições de pagamento: R$ 262.951.742,43;
Financeiras: R$ 130.643.902,21;
Corretoras e distribuidoras: R$ 8.672.151,29;
Outras: R$ 4.635.497,74.
A BC informou desde o início que já foram devolvidos R$ 8.353.539.185,60. Mas, de acordo com o prazo para sacar os valores esquecidos em instituições financeiras, terminou no dia 16 de outubro.
O valor que não foi retirado será transferido aos cofres públicos, após projeto aprovado pela Câmara dos Deputados em setembro. Conforme o texto, as contas bancárias tinham 30 dias após a publicação da lei, que ocorreu em 16 de setembro, para pedir o resgate dos valores. Já os valores não sacados ou esquecidos passarão ao domínio da União e serão apropriados pelo Tesouro Nacional.
