Política

#DitaduraNuncaMais é o assunto mais comentado no Twitter na tarde desta quarta (31)

Além do compartilhamento de reportagens tratando do assunto, diversos políticos colocaram suas histórias ou fizeram protestos contra a tentativa de comemorar a data

Por Juliana Dias
Ás

#DitaduraNuncaMais é o assunto mais comentado no Twitter na tarde desta quarta (31)

Foto: Reprodução

O assunto mais comentado no Twitter na tarde desta quarta-feira (31) foi #DitaduraNuncaMais. Além do compartilhamento de reportagens tratando do assunto, diversos políticos colocaram suas histórias ou fizeram protestos contra a tentativa de comemorar a data. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), por exemplo, registrou que "a história das misérias humanas deve servir como advertência para que não repitamos os mesmos erros, jamais para celebração". A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, evidenciou o protocolo feito - também nesta quarta - de mais um pedido de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. "Estamos à beira de 4 mil mortes diárias e Bolsonaro está mais preocupado em disputar poder político e nas Forças Armadas para ampliar seu autoritarismo", afirmou. Este é o 75º pedido de impeachment contra o presidente.

O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) destacou que o Psol acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra Jair Bolsonaro e o general Braga Netto (ministro da Defesa) por comemoração ao golpe. "Comemorar golpe é inaceitável, é fazer apologia ao crime", opinou. O registro do deputado é referente à nota em que Braga Neto chama o golpe de movimento e fala que os acontecimentos de 31 de março de 1964 têm que ser "compreendidos e celebrados".

Por outro lado, favoráveis ao posicionamento do ministro usaram a hashtag #Viva31DeMarço - que ficou como o terceiro assunto mais comentado no Twitter - colocando, em linhas gerais, que a interferência militar teria sido uma resposta a uma suposta ameaça comunista. Muitos ainda politizam as discussões sobre o golpe comparando a ações que têm sido tomadas para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil. Os que entendem o 31 de março como movimento chamam de "ditadura" as medidas de restrição adotadas por governadores e prefeitos e pedem por "liberdade".

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