DJ Tom fala, em entrevista exclusiva, sobre a carreira e influências da música
Músico também enalteceu o cantor Léo Santana
Foto: Lufre
O artista e músico DJ Tom falou com exclusividade ao Farol da Bahia onde contou um pouco das suas influências na música, os trabalhos desenvolvidos ao longo da carreira e a admiração que tem pela Bahia.
Farol da Bahia: Como começou o gosto pela música e quais as principais influências? Quais as expectativas para o novo projeto?
DJ Tom: Posso dizer que esse gosto pela música veio da minha família, foi uma grande influência. Eu já nasci dentro desse nicho, sendo meu pai um dos DJs mais conceituados da época, nos anos 1970 e 1980, quando ainda eram equipes. Meu pai tinha uma equipe chamada Transassom Discos, eles eram um dos pioneiros no mercado da música nacional. Depois veio meu irmão, DJ Cia, sendo influenciado pelo meu pai desde pequeno também. E eu cresci vendo tudo isso.
Para 2020, eu escolhi um estilo chamado Open Format, que é onde você apresenta um show diversificado de gostos musicais para o público. Então eu tenho vários gêneros musicais, nacionais e internacionais, e assim eu posso agradar a todos os gostos. Vou poder fazer inúmeras músicas e que agregue para os diferentes estilos. Podem aguardar muitas produções novas e parcerias para 2020.
FB: O seu pai, DJ Alemão, foi o principal responsável pela sua escolha em trabalhar com música?
DJ Tom: Sim, acredito que sim. Porque nós crescemos ouvindo música. Acho que na barriga da minha mãe, a gente já ouvia música (risos). Meu pai é um backgroud imenso de música e influências. Então, esse estímulo só foi aumentando cada vez mais, com meus dois irmãos entrando para a música também, Dj Cia e Dj Sheik. Ambos são excelentes gostos musicais, artistas de peso, reconhecidos nacional e internacionalmente.
FB: Como você enxerga o mercado musical no Brasil, acredita que há espaço para os novatos e quais estilos musicais são mais consumidos?
DJ Tom: Acredito que o Brasil está numa crescente, na música. Com certeza, há muito espaço aqui, estamos sempre inovando, nossa cultura permite isso. Hoje, o funk tem um status absurdo, sendo ouvido nas principais plataformas digitais, consumido ao extremo. Eu achei que o MPB tinha dado uma estagnada, depois Djavan e do Jorge Ben Jor, por exemplo. Mas agora já apareceu Melim, Lagun… um leque de novas e boas opções, de artistas novos. Acredito também que estilo musical mais consumido no Brasil é o sertanejo e o eletrônico, que é consumido pelo mundo inteiro. A música pop brasileira está se reinventando, esse mercado está bem legal, temos muita gente nova. Mas acho que a música mais ouvida, no Brasil, é a sertaneja.
FB: Você já esteve na Bahia e o que mais te chamou atenção? Algum músico baiano te influenciou?
DJ Tom: Estive em Salvador algumas vezes, tocando em festivais. Na última vez que fui, foi no carnaval. Achei uma coisa de doido! Avenida lotada, o pessoal curtindo, um calor humano absurdo. Você sente uma energia diferente ali. E Salvador tem muitas referências musicais como Chiclete com Banana, Ivete Sangalo, Claudinha Leite, Parangolé... Todos eles fazem um trabalho impressionante. Eu acho que quem está no seu melhor momento é o Léo Santana, aquele moleque é bom! É um dos caras com quem eu gostaria de fazer um feat, futuramente. Eu admiro bastante o trabalho dele, tem uma carreira bem inspiradora, eu curto o trabalho dele.
FB: Poderia deixar um recado para a equipe do Farol da Bahia?
DJ Tom: Alô, Farol da Bahia, meus caros! Foi um enorme prazer! Obrigado pela oportunidade de falar um pouco do meu trabalho, e espero que a gente se encontre em breve. Quem sabe no carnaval de 2020. Grande abraço e até!