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Saúde

Documento sobre autoteste para Covid-19 será enviado esta semana à Anvisa, afirma Queiroga

Segundo o ministro, a ampliação da capacidade de testagem na rede privada pode ajudar neste período de alta na taxa de transmissão do vírus

Por Da Redação
Ás

Documento sobre autoteste para Covid-19 será enviado esta semana à Anvisa, afirma Queiroga

Foto: Reprodução/R7

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na manhã desta quarta-feira (12) que a pasta vai enviar, ainda nesta semana, uma posição sobre a política pública para aplicação do autoteste de Covid-19 à Agência de Vigilância Sanitária (Anivsa). 

O anúncio veio após a cobrança do diretor-presidente da Anvisa, Barra Torres, para que a aprovação pela agência, que depende de documentos, siga as orientações de exames que poderão ser realizados pelos próprios pacientes.

Segundo Queiroga, a ampliação da capacidade de testagem na rede privada pode ajudar neste período de alta na taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil. "O autoteste é uma iniciativa que pode se somar ao esforço do Ministério da Saúde", afirmou.

O ministro ainda disse que os exames precisam ser feitos pelos pacientes com orientação das revendedoras e sincronizados com o Ministério da Saúde, que deve computar os dados para estabelecer políticas públicas.

Questionado se quem trouxe o teste de Covid-19 do exterior poderia usar, o ministro disse que sim. "Se trouxe o teste, pode testar", confirmou Queiroga.

De acordo com a Anvisa, a atual resolução que proíbe a testagem precisa ser revista. Durante entrevista ao programa “Em Foco”, na GloboNews, Barra Torres disse que o autoteste é uma tendência mundial e a Anvisa não vai perder tempo, mas espera o posicionamento do ministério.

"Não é simplesmente liberar um autoteste para ser feito em farmácia pelo próprio cliente, pelo próprio cidadão. Ele vem dentro de uma política pública de saúde. Porque é necessária uma previsão de uma série de fatores. Esse resultado precisa ser compilado, caso contrário a gente faz o teste e quem fica sabendo é só quem testou e o sistema de compilação nacional, então isso precisa existir."

Ainda segundo o presidente da Anvisa, a agência já atua com antecedência para que, assim que chegarem os documentos do ministério, não haja atraso para um posicionamento da agência.

"Tão logo esses documentos do ministério cheguem para nós, traçando esse ordenamento de como essa política vai ser implementada, parte que nos cabe, que é uma parte de análise do teste, verificação, já vai estar muito adiantada", disse Torres.

"Penso que pelo menos por nós aqui não vai ter uma perda de tempo. É uma tendência mundial, há uma série de críticas, mas de fato é uma tendência que está sendo no mundo todo. No que tange à Anvisa nós não vamos atrasar tão logo recebamos esses documentos do ministério", completou.

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