Dois homens são presos suspeitos de envolvimento em incêndios criminosos na Bahia
Incêndios aconteceram em setembro deste ano, em Feira de Santana; o homem apontado como mandante do crime foi preso no mês passado
Foto: Reprodução/TV Subaé
Dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no caso dos incêndios criminosos que aconteceram no município de Feira de Santana, há quase três meses. A Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo tem como alvo oito investigados pelos incêndios criminosos na madrugada do dia 13 de setembro deste ano, com a prisão desses dois últimos suspeitos, todos os possíveis envolvidos já foram localizados.
Nenhum dos suspeitos teve o nome divulgado. O primeiro homem foi encontrado na segunda-feira (9) durante as investigações realizadas por policiais da 1° Delegacia Territorial de Feira de Santana. O suspeito de 22 anos foi identificado através do sistema de reconhecimento facial na estação de metrô Águas Claras, em Salvador. A justiça local já havia expedido um mandado de prisão contra o homem, que foi encaminhado à custódia da Polícia Interestadual (Polinter) e aguarda decisão da justiça.
O segundo suspeito, de 38 anos, foi identificado na terça-feira (10), policiais civis do Rio Grande do Norte (RN) agiram em união com a Polícia Civil da Bahia para localizar o homem. Ele foi preso no município de São José Mipibu, localizado no RN e encaminhado à Central de Flagrantes de Natal e permanece à disposição da justiça.
Relembre o caso
Na madrugada do dia 13 de setembro deste ano, um incêndio de grandes proporções atingiu um galpão comercial e duas lojas de produtos chineses em Feira de Santana, município baiano. Ninguém ficou ferido.
As lojas ficam localizadas no centro de Feira de Santana, enquanto o galpão no bairro Pedra do Descanso. O corpo de bombeiros foi chamado e conseguiu controlar as chamas nas lojas rapidamente, enquanto no galpão foi necessário mais de 1h30 para conter o fogo.
Prisão de mandante de incêndios e demais envolvidos
No dia 21 de novembro, o empresário chinês apontado como mandante dos incêndios foi preso. As investigações apontam que o empresário planejou o crime por causa de uma rivalidade comercial com o dono das lojas e do galpão, que também é chinês. O homem é proprietário de um grupo responsável por importação e exportação de produtos diversos e os estabelecimentos incendiados vendiam artigos semelhantes. Os prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.
Dois dias antes do mandante ser localizado, outros três homens haviam sido presos por envolvimento no crime. Eles foram localizados em São Paulo, Porto Alegre e Rio Grande do Sul. O grupo teria recebido uma quantia de R$ 50 mil para realizar os incêndios criminosos. Os investigadores conseguiram rastrear as transferências financeiras entre os envolvidos, que eram realizadas por PIX.