Dono de sítio, vereador do PSL afirma não conhecer miliciano morto
Gilsinho Dedé afirmou não saber como Adriano Nóbrega chegou a propriedade
Foto: Divulgação/Polícia Civil
O ex-policial militar Adriano da Nóbrega, assassinado pela Polícia Militar da Bahia no último domingo (9) na zona rural de Esplanada, estava escondido no sítio do vereador Gilsinho da Dedé. O parlamentar afirmou ter ficado surpreso com o acontecimento e negou qualquer ligação com Adriano.
"Nunca nem vi esse homem. Tudo o que sei estou sabendo através da mídia", afirmou.
Gilsinho ainda afirmou não ter conhecimento de como o miliciano foi parar na propriedade e sugeriu que ela foi invadida. O vereador também afirmou que a propriedade "vive vazia", não possui caseiro e é cercado por arames. Em viagem, Gilsinho voltará nesta segunda (10) para Esplanada, onde deseja saber mais detalhes do caso. Ele cobrou da Secretaria de Segurança Pública (SSP) esclarecimentos relacionados a operação que acarretou na morte de Adriano.
Capitão Adriano temia queima de arquivo
Nos últimos dias antes de morrer, Adriano e a esposa afirmaram ter certeza que havia um plano de "queima de arquivo" em curso contra o ex-policia militar.
O ex-capitão do Bope nunca havia dialogado diretamente com o advogado, Paulo Emilio Catta Preta, até a quarta-feira passada (5). Preocupado com os últimos movimentos da polícia, ligou para ele e afirmou ter "certeza" de que queriam matá-lo para "queimar arquivo". Versão confirmada pela viúva do miliciano.