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DPE-BA diz que um dos jovens mortos em ação da PM na Gamboa era torturado por policial

Polícia Militar, no entanto, informou que não há registro sobre essa tortura

Por Da Redação
Ás

DPE-BA diz que um dos jovens mortos em ação da PM na Gamboa era torturado por policial

Foto: Reprodução/TV Bahia

A Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA), que acompanha o caso que envolve a morte de três jovens durante uma ação da Polícia Militar na comunidade Solar do Unhão, que fica na região da Gamboa, em Salvador, revelou que uma testemunha chave contou que uma das vítimas foi torturada pelo mesmo policial um ano antes de morrer na comunidade. A informação é do portal g1. 

A Polícia Militar, no entanto,  informou que não há registro sobre essa tortura formalizada na Corregedoria Geral. “É um fato que aconteceu em março do ano passado, foi identificado que foi a mesma guarnição, foi identificado que foi o mesmo policial que também estava na operação que aconteceu em março deste ano e entendemos a necessidade de que restasse consignado para o desenvolvimento da investigação atualmente”, disse a defensora Eva Rodrigues.

O inquérito sobre o caso segue aberto na Corregedoria da corporação. O caso aconteceu na madrugada de 1º de fevereiro. Desde então, a polícia sustenta a versão de que foi chamada por moradores, que denunciaram que os três jovens estariam armados e mantendo uma pessoa refém no bairro. Os policiais chegaram a apresentar armas que supostamente estariam com os rapazes.

Os moradores, no entanto, contestam essa narrativa e seguem afirmando que as equipes já chegaram ao local atirando e soltando bombas de gás. Testemunhas contaram, ainda, que os três jovens (Patrick Sapucaia, Alexandre dos Santos e Cleverson Guimaraes) foram levados por PMs até uma casa abandonada na Rua Barbosa Leal, e foram executados. “Um mês hoje e nenhuma resposta a gente tem. Ele poderia prender meu filho, se tivesse pegado meu filho em um ato errado. E mesmo se não pegasse, ele poderia prender. Mas não tirar a vida”, lamenta mãe de uma das vítimas, em entrevista ao g1.

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