Bahia

Dr. Badaró admite uso de ivermectina em tratamento para a Covid-19

Médico não explicou se remédio é disponibilizado no SUS

Por Da Redação
Ás

Dr. Badaró admite uso de ivermectina em tratamento para a Covid-19

Foto: Divulgação

O médico infectologista Roberto Badaró, defendeu nesta quarta-feira (10) o uso da Ivermectina no tratamento precoce contra Covid-19, e criticou “cientistas que não se aprofundam em estudos”.

“Opinião não é ciência. 100% dos 44 estudos, até o momento relatam efeitos positivos sobre início do tratamento da Ivermectina e seus efeitos combinados. Mostrou redução de 82% na progressão da infecção, 75% índice menor de mortalidade quem não fez o uso. Isso é ciência. Não posso ser contra. Argumento de autoridade não é ciência”, disse em entrevista à rádio Metropole.

Prescrição 

É fato que o Dr Badaró realmente usa Ivermectina no tratamento para a Covid-19. O Farol da Bahia recebeu duas receitas comprovadamente do médico,  pois constam a mesma assinatura e dados do consultório,  onde o médico não prescreve somente a Ivermectina como também, a Azitromicina para tratamento dos seus pacientes. 

O Farol da Bahia entrou em contato com o Dr Badaro e recebeu uma resposta enviada pela filha do mesmo alegando que o medico estava receoso de falar sobre o assunto, uma vez que suas falas sempre causam muita repercussão. Nos questionamentos enviados para o médico pelo Farol da Bahia, uma das perguntas era porquê existe resistência em se prescrever medicamentos como Ivermectina e Azitromicina, que fazem parte do tratamento precoce tão massacrado por governadores e prefeitos, para os pacientes dos hospitais públicos do SUS e prescreve para os pacientes no atendimento privado. 

Esta resposta ainda não foi dada pelo médico.

Diante da ameaça de processo feita pela filha do médico, por termos veiculado as receitas onde o Dr Badaró prescreve Ivermectina e Azitromicina, mesmo com autorização dos pacientes que solicitaram a divulgação, as receitas foram retiradas mas seguem guardadas junto com a autorização dos pacientes, caso a senhora em questão queira levar adiante a tentativa de calar a imprensa de mostrar o que é realidade nos consultórios. 

O Farol segue as regras do CFM onde crime se configura quando existe difamação do medico ou de seu trabalho, o que, efetivamente, não foi o caso uma vez que o objetivo foi questionar o uso de medicamentos ditos como "tratamento precoce " na rede privada e não na rede pública.

Segundo os advogados consultados, se o paciente autorizar, a receita pode ser publicada.

As receitas foram retiradas em respeito ao trabalho do Dr Badaró e ao fato dele não se sentir confortável em ter que se explicar.

Para quem tiver interessem em conhecer a lei, clique aqui.

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