‘É importante entender que fobia social não é timidez’, afirma psicóloga
Fobia social é o medo excessivo de estar entre pessoas
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A fobia social se manifesta de forma involuntária, sem justificativa e de forma extrema. Está caracterizada por manifestações de alarme, tensão nervosa, medo e desconforto desencadeadas pela exposição à avaliação social.
“O indivíduo com fobia social teme o julgamento do outro. É importante frisar que não é um temor pelo outro, mas pelo que pensam a seu respeito. Quem tem fobia social acha que pode ser ridicularizado, por isso, qualquer atitude, a mais pueril, é difícil de ser executada, por exemplo: comer, beber ou escrever em público, falar ao telefone e usar banheiros públicos”, explica a psicóloga Gilmara Lima.
Outra questão que precisa ser levada em conta é a de que fobia social não é timidez. “A diferença é que uma pessoa tímida, apesar da insegurança e do desconforto, ainda consegue manter contato social suficiente para realizar as ações necessárias para condução de sua vida. Quem tem fobia social se isola e se matem distante de qualquer contato interpessoal”.
A fobia social afeta a qualidade de vida do indivíduo. “Para lidar com o problema é necessário conhecê-lo e assumir que ele existe em sua vida. Além disso, é necessário buscar ajuda de um profissional. A terapia cognitivo e comportamental é bastante eficaz nesses casos. A duração do tratamento depende de cada caso”, frisou.
“Se você sofre com fobia social, não perca mais tempo. Busque ajuda o quanto antes. A psicoterapia vai fazer você entender seus medos e inseguranças, fortalecendo seu processo diante de si mesmo, e vai te devolver ao convívio social de maneira saudável”, concluiu a psicóloga. Palpitação, rubor, tremor e sudorese são alguns dos sintomas físicos das pessoas que são afetadas pela fobia social. Além disso, vem os fatores psicológicos, como a insegurança e crises de ansiedade. “Se não tratada pode vir a se tornar uma depressão”, garante.
Sintomas
Palpitação, rubor, tremor e sudorese são alguns dos sintomas físicos das pessoas que são afetadas pela fobia social. Além disso, vem os fatores psicológicos, como a insegurança e crises de ansiedade. “Se não tratada pode vir a se tornar uma depressão”, garante a psicóloga.