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Política

‘É natural buscar um culpado’, diz Rosemberg sobre críticas relacionadas às chuvas em Itororó

Deputado itororoense afirmou que obras na cidade são de responsabilidade do Executivo

Por Ane Catarine Lima
Ás

‘É natural buscar um culpado’, diz Rosemberg sobre críticas relacionadas às chuvas em Itororó

Foto: Farol da Bahia

O deputado itororoense Rosemberg Pinto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), respondeu às críticas feitas pela professora Zaiara Melo sobre os problemas decorrentes das fortes chuvas na cidade de Itororó, no sul da Bahia. Em entrevista ao Farol da Bahia, o parlamentar afirmou que, neste momento, é comum as pessoas buscarem um culpado.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a docente criticou uma postagem feita pelo petista, na qual ele dizia estar buscando soluções para a tragédia causada pela chuva na cidade. Zaiara afirmou que os problemas de alagamento são frequentes no município e Rosemberg, segundo ela, fez inúmeras promessas durante o período eleitoral, mas não as cumpriu.

“Eu acho que há um equívoco. Temos cerca de R$ 50 milhões em obras na cidade, incluindo drenagem, saneamento e infraestrutura. É natural que, neste momento, as pessoas busquem algum responsável. No entanto, chover 100 mm em 40 minutos é uma tragédia. Nem mesmo a cidade mais moderna do mundo em termos de drenagem poderia resistir sem problemas”, afirmou o deputado. 

“A cidade precisa de uma mudança no sistema de drenagem. No entanto, isso não é responsabilidade de nenhum parlamentar. Afinal, quem executa as ações na cidade é o poder Executivo. Eu, claro, faço apenas intermediação. Tenho feito muito por Itororó. Recentemente, conversei com o ministro Rui Costa [Casa Civil]  sobre um projeto de drenagem para substituir toda a tubulação", completou.

Emergência 

No último domingo (18), a prefeitura de Itororó decretou situação de emergência. Segundo a gestão municipal, as fortes chuvas na cidade causaram um desastre de nível médio, exigindo recursos estaduais e federais para lidar com a situação. Cerca de dois mil moradores precisaram sair de casa devido ao risco de alagamento.

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