'É óbvio que não precisava nem pedir porque eu não faria isso', diz Bruno sobre laudos solicitados pelo MP do 'camarote dos ambulantes'
Prefeito destacou que estrutura continuará sendo montada e que funcionamento será liberado após os documentos
Foto: Farol da Bahia
Depois das polêmicas em torno da plataforma apelidada popularmente de "camarote dos ambulantes", criada para alocar os trabalhadores durante o período do Carnaval no circuito da Barra, e da recomendação feita pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) de não usar a estrutura até a emissão de laudos técnicos, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou que o órgão nem precisava pedir porque ele não liberaria sem o atestado de segurança.
"Não houve interdição. O Ministério Público pediu para a gente não utilizar a plataforma antes da emissão dos laudos definitivos. É óbvio que não precisava nem pedir isso, que eu não iria fazer isso. Vamos colocar o assunto no devido local que ele deve ser tratado", comentou o gestor durante a abertura do ano legislativo na Câmara Municipal de Salvador nesta sexta-feira (2).
Segundo Bruno, que recebeu diversas críticas com o anúncio da montagem da estrutura para os ambulantes, a prefeitura vai continuar os trabalhos no local e, assim que os laudos e pareceres forem liberado, a plataforma vai entrar em funcionamento.
"[...] todo mundo tem o direito de ter sua opinião. Eu espero que o futuro possa mostrar que tinha muita gente querendo se aparecer e que no final caiu do cavalo. A estrutura está sendo montada e depois que tiver os devidos laudos e os devidos pareceres é que ela vai entrar em funcionamento", disse.
"A medida que a prefeitura tem que adotar é continuar implantando a plataforma porque nós vamos seguir com esse curso", completou.