Eduardo Appio recorre ao CNJ para voltar a ser juiz da Lava Jato
Appio foi afastado da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato
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O juiz Eduardo Appio apresentou um pedido ao corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, para que ele suspenda a determinação liminar que o afastou da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. Appio foi afastado por determinação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) na última segunda-feira (22).
O magistrado é suspeito de ter ameaçado o filho do desembargador federal Marcelo Malucelli por meio de um número bloqueado. Ele teria se identificado como um funcionário da Justiça Federal se referindo a dados sigilosos referentes a imposto de renda e despesas médicas.
Os defensores pedirão ainda que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) faça uma correição extraordinária na 13ª Vara Federal para apurar o que está ocorrendo com os processos da Lava Jato.
Com o afastamento de Appio, as ações referentes à Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba passaram a ficar sob responsabilidade da juíza substituta Gabriela Hardt. A magistrada, no entanto, pediu para deixar o posto e pode deixar o comando das ações da Lava Jato, mas a saída ainda não está decidida. Ela tem até segunda-feira (29) para desistir do pedido caso seja de seu interesse.
Após esse prazo, o processo será julgado pelo Conselho de Administração do TRF-4. “Somente após julgado o feito pelo colegiado é que restará sacramentada, então, eventual remoção”, esclareceu o tribunal.