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Eduardo Bolsonaro admite que buscou sanções contra Moraes e outras autoridades brasileiras

Deputado licenciado e o jornalista Paulo Figueiredo disseram ter sugerido sanções aos EUA antes do tarifaço anunciado por Trump

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Eduardo Bolsonaro admite que buscou sanções contra Moraes e outras autoridades brasileiras

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) admitiu, durante entrevista ao canal Inteligência LTDA, no YouTube, que trabalhou para que o governo dos Estados Unidos aplicasse sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e outras autoridades brasileiras.

"Sempre trabalhei para sanções individuais no Alexandre de Moraes, mas, né, o presidente Trump, dentre as alternativas dele, escolheu essa [tarifaço]", disse Eduardo, ao comentar a taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada por Donald Trump.

Segundo ele, caso as sanções não surtissem efeito, pretendia ampliar o foco para outras autoridades. "Depois, caso isso daí não surtisse efeito, seguir adiante em todas as demais autoridades que dão suporte para esse regime, porque o Alexandre de Moraes, ele não age sozinho, ele age com o amparo de outras autoridades brasileiras."

Durante a entrevista, o jornalista Paulo Figueiredo, que acompanhava Eduardo, afirmou que ambos estiveram em reuniões com autoridades norte-americanas antes da sobretaxa e que chegaram a sugerir medidas alternativas.

"Nós não determinamos o que o governo americano faz. Na nossa opinião, esta medida [taxação] não era a melhor medida a ser aplicada nesse momento. Nós advogamos na direção de sanções direcionadas aos agentes principais da ditadura. Essa era a nossa opinião", disse Paulo.

Ele relatou ainda que, em diálogo com o ex-presidente Donald Trump, foi o próprio republicano quem decidiu pela aplicação de tarifas, contrariando a proposta apresentada por ele e Eduardo.

"O presidente [Trump], que é uma pessoa muito mais qualificada do que eu, é o presidente dos Estados Unidos, entendeu? ‘Não, eu acho que a melhor arma do nosso arsenal neste momento são as tarifas’”.

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