Eduardo Bolsonaro critica STF: 'saudade de quando seguia a Constituição'
Para o deputado federal, política é 'algo para Executivo e Legislativo"'
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Por meio das redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) criticou na sexta-feira (13), uma plataforma desenvolvida pelo Supremo Tribunal Federal para classificar ações na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ter “saudades de quando STF seguia a CF [Constituição Federal] e sabia que política era algo para Executivo e Legislativo”.
A iniciativa desenvolvida pelo STF visa classificar os processos em tramitação na Corte seguindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Em evento virtual na próxima segunda-feira (16), o STF vai informar sobre a tecnologia desenvolvida.
Na publicação, Eduardo apontou que a Agenda 2030 da ONU é “cheia de objetivos lindos que ninguém discorda, mas na hora de executar é só ideologia de gênero, ‘direitos reprodutivos das mulheres’ e assim por diante”.
Agenda 2030 da ONU é assim: cheio de objetivos lindos que ninguém discorda, mas na hora de executar é só ideologia de gênero, “direitos reprodutivos das mulheres” e assim por diante.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) May 13, 2022
Saudades de quando o STF seguia a CF e sabia que política era algo para Executivo e Legislativo. https://t.co/Qxvb2624tP
Criada em setembro de 2015, após reunião dos 193 países integrantes da ONU para desenvolver um plano de ação global para promover o desenvolvimento sustentável para os próximos 15 anos, a Agenda 2030 tenta tornar o mundo com maior sustentabilidade até o ano citado.
Na tecnologia anunciada, o STF informou que uma inteligência artificial deve auxiliar magistrados e servidores na identificação dos ODS em textos de acórdãos ou de petições iniciais em processos.
“A iniciativa integra o projeto estratégico da Agenda 2030, e está alinhada com o eixo tecnológico da gestão do ministro Luiz Fux de transformar o Supremo em uma Corte Constitucional Digital, o que expande o acesso à justiça e otimiza a transparência dos trabalhos do Tribunal”, explicou a Corte.