Eduardo Bolsonaro diz que insistência sobre as joias é “cortina de fumaça” criada pelo PT
Segundo o parlamentar, o ex-presidente não teve contato com os objetos retidos pela Receita
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) defendeu o pai, Jair Bolsonaro sobre as acusações acerca das joias da Arábia Sauditas. O parlamentar disse que o pai não teve contato direto com as joias e afirmou que o caso é uma “cortina de fumaça” criada pelo PT, em entrevista à coluna de Igor Gadelha, da Metrópoles, nesta quarta-feira (15).
Porém, Eduardo admitiu que Bolsonaro pediu para seu ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, averiguar um presente que estava retido na Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos.
“Ele nem teve contato com essas joias. Um ano depois, quando ele descobriu que tinha algo lá parado, pediu para o coronel Cid averiguar o que era.”
O parlamentar referia-se ao estojo de joias femininas Chopard que foi retido pela Receita em 2021, após inspeção na mochila de um assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.
Ainda de acordo com Eduardo Bolsonaro, sua família esperava que o caso repercutisse apenas por dois ou três dias após a denúncia ser publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, em 3 de março. E avalia que a insistência na pauta seria uma jogada do governo Lula para abafar possíveis polêmicas. “Isso é cortina de fumaça para esconder outras coisas do PT”, disse.
Esta é a primeira vez que alguém da família Bolsonaro fala do caso em defesa do ex-presidente.