Eduardo Bolsonaro será investigado por invasão ao Capitólio dos EUA, afirma site
Deputado teria participado de reunião secreta na Casa Branca
Foto: Reprodução
O deputado federal Eduardo Bolsonaro será investigado pela suposta contribuição de conspiração contra a posse do presidente americano Joe Biden e organizar a invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro. É o que afirma uma reportagem do site investigativo Proof, publicada ontem (6).
No texto, assinado pelo jornalista Seth Abramson, ele revela a suposta "conexão obscura do Brasil com o conselho secreto de [Donald] Trump", ex-presidente dos EUA, com quem ele se reuniu em 5 de janeiro deste ano. A informação é que a reunião secreta teria sido para organizar a invasão ao centro legislativo.
Ainda conforme a matéria, estiveram presentes na reunião, que ocorreu na ala presidencial da família Trump, em Washington: os dois filhos de Donald Trump, Donald Trump Jr. e Eric Trump; Michael Flynn, ex-Conselheiro de Segurança Nacional do ex-presidente Trump; Peter Navarro, Assistente do Presidente, Diretor de Política Comercial e de Fabricação e Coordenador de Política da Lei de Produção de Defesa Nacional; Corey Lewandowski, gerente da campanha 2016 de Trump, membro do Conselho de Negócios de Defesa, Rudy Giuliani, advogado de Trump e ex-prefeito de Nova Iorque; Daniel Beck, proprietário da Combat Armor Defense, que possui fábrica no Brasil.
Segundo as investigações, o empresário e CEO da My Pillow, Michael J. Lindell, que também participou da reunião, teria afirmado em 6 de janeiro que havia se encontrado, na noite anterior, no suposto horário da reunião, com "um dos filhos do presidente [Jair] Bolsonaro".
A bancada do PT no Senado Federal, através do senador Jaques Wagner, vai apresentar, nesta segunda-feira (8), um requerimento de informações para a embaixada brasileira em Wshington sobre o suposto caso.