Eduardo Bolsonaro vai a Washington para pedir novas sanções contra judiciário brasileiro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve ir a Washington, capital dos Estados Unidos (EUA), na quarta-feira (13), para pedir novas sanções aplicadas a autoridades brasileiras. As informações são da coluna do jornalista Igor Gadelha, do "Portal Metrópoles".

O blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo - neto de João Figueiredo, último presidente do Brasil no regime ditatorial militar - que mora na Flórida, também nos EUA, acompanhará Eduardo durante cumprimento de pautas na capital estadunidense.

Figueiredo detalhou que o diálogo entre Eduardo e autoridades estadunidenses já estava agendado antes mesmo da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, e afirmou que o parlamentar deve atualizar o governo estadunidense sobre o cenário brasileiro, como a reação de bancos e do judiciário às sanções estadunidenses.

No dia 30 de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a Lei Magnitsky, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A lei dificulta que a pessoa sancionada realize operações financeiras dentro e fora do Brasil, e impede o acesso a cartão de crédito com bandeiras que operam nos EUA.

Entre as penalidades, o alvo ainda pode ter contas congeladas ou fechadas em instituições financeiras do mundo, além do cancelamento dos cartões de crédito; cancelamento do visto, o que impossibilita viagens aos EUA; e ingresso na lista de sancionados que inclui violadores sistemáticos e brutais de direitos humanos.

Na ocasião da implementação da lei contra Moraes, Eduardo agradeceu publicamente nas redes sociais, a Trump, o secretário de Estados Marco Rubio e as autoridades responsáveis pela punição aplicada contra Moraes.