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Bahia

Educadora defende volta às aulas e aponta efeitos negativos aos alunos do “não retorno”

O afastamento das crianças do meio social pode trazer prejuízos à saúde física e mental, além daqueles de natureza pedagógica, diz Viviane Brito

Por Da Redação
Ás

Educadora defende volta às aulas e aponta efeitos negativos aos alunos do “não retorno”

Foto: Reprodução

Com a chegada da nova onda da pandemia da Covid-19 na Bahia, a possibilidade de retorno das aulas presenciais em 2021 continua sem definição. As autoridades políticas ainda não sinalizaram de que maneira a situação será resolvida.

Na contramão do impasse, alguns educadores defendem o retorno das aulas presenciais, como é o caso da educadora e CEO do Villa Global Education, Viviane Brito, que afirmou que “a Educação espera por decisões urgentes”. 

Na última quinta-feira (17), a escola emitiu um comunicado aos pais dos alunos fazendo uma defesa pelo retorno às aulas presenciais em 2021, na modalidade híbrida, facultativa e com protocolos sanitários adotados.

De acordo com Viviane Brito, o ensino híbrido alia aulas presenciais e aulas remotas, num processo de atividades alternadas, de acordo com o currículo de cada escola, levando em conta os recursos de tecnologia disponíveis, a faixa etária a que se destina e seleção de conteúdos considerados mais compatíveis com uma ou outra opção. Cada estado define a volta às aulas presenciais, segundo as características locais, o percurso da pandemia e as pesquisas disponíveis na área da saúde.

“O conceito de frequência facultativa refere-se àqueles sistemas e/ou escolas que mantendo o ensino remoto e presencial simultaneamente, permitem aos pais escolherem a modalidade que seu filho(a) deve frequentar, presencial ou remota”, explicou.

A CEO do Villa Global Education afirma que a instituição se respaldou nos documentos publicados para a segurança sanitária pelo Conselho Nacional de Educação, pelo Conselho Nacional dos Secretários da Educação-CONSED, pela União dos Dirigentes Municipais de Ensino, UNDIME, adotou as recomendações da OMS além de contratar um epidemiologista de renome, Dr. Roberto Badaró, para validar o protocolo sanitário da instituição.

 “Estamos absolutamente prontos para acolher os professores, alunos e funcionários, responsavelmente, como sempre, com os protocolos sanitários implantados e profissionais em formação permanente, para que o processo ocorra de forma segura”, destaca.

A educadora acredita que o afastamento das crianças do meio social pode trazer prejuízos à saúde física e mental, além daqueles de natureza pedagógica. Como a escola é o lugar privilegiado para interação social de crianças e jovens, a suspensão das aulas presenciais causa impacto no comportamento dos alunos, como insônia, ansiedade, obesidade, outros. 

“Há inúmeros estudos sobre o tema produzidos por organizações médicas, órgãos nacionais e internacionais que adotam a infância e adolescência como objeto de estudo. Entre eles, podemos destacar os relatórios recentes da UNESCO, INICEF e OCDE”, informou.

Protocolos

Viviane Brito garante que os profissionais estiveram em constante formação e planejaram as dinâmicas na escola, resguardando as recomendações de distanciamento e higiene. 

“A vigilância constante e, sobretudo, o esclarecimento dos alunos são os elementos vitais para garantir o convívio seguro. Certamente, a reiterada ação dos professores e a colaboração dos pais devem levar à apropriação de comportamentos que garantam a segurança”, avaliou.

Conforme a educadora, a escola estabeleceu nova organização de espaço físico e de mobiliário, além de escalas para uso de áreas comuns, como as de convívio e recreação, refeitórios, bosque, biblioteca e outras. “Novamente, a vigilância constante e, sobretudo, o esclarecimento dos alunos são os elementos vitais para garantir o convívio seguro”, frisou.

De acordo com Viviane Brito, a gradativa conscientização dos pais seja pela escola, pela imprensa e mídias em geral deve levar a comportamentos mais aderentes ao “novo normal”. 

“Uma pandemia com repercussões planetárias certamente deixa marcas distintas nas diferentes faixas etárias e situações sociais. Medo, prudência e negação são alguns dos comportamentos observáveis e que serão mais ou menos resistentes dependendo dos impactos sofridos individualmente ou pelo grupo familiar. Aqui também está a função da escola em esclarecer, tranquilizar, informar e trabalhar como parceira de todos, especialmente daqueles que demonstrem mais fragilidade no retorno à escola”, disse.

O Villa entende que a Educação precisa ser classificada como serviço essencial. “Somos eternos defensores da educação e, sobretudo, da segurança e da vida das pessoas. Os nossos esforços têm sido inúmeros. A não decisão pelo retorno das aulas acarretará perdas incalculáveis para saúde e formação das crianças e jovens”, afirma Viviane.

“Apesar de todos os investimentos na estrutura física e de tecnologia, o Villa e outras escolas de Salvador permanecem sem autorização para retornar às atividades presenciais”, acrescentou a educadora. 
 

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