Eleições: pesquisa aponta que governo Bolsonaro está estável nas intenções de voto
Presidente avança entre os de maior renda

Foto: Alan Santos/PR
Dados da pesquisa da Quaest Consultoria, divulgados nesta quarta-feira (4), mostram que a avaliação do governo atual do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está estável. No total, 44% dos entrevistados consideram a gestão negativa e apenas 26% positiva. Apesar da estabilidade no quadro geral, houve mudança na composição da aprovação ao governo. A avaliação positiva passou de 27% para 41% entre quem ganha mais de cinco salários mínimos. Já a negativa caiu de 45% para 36% nesse mesmo estrato.
Entre quem ganha até dois salários mínimos, a reprovação passou de 46% para 49%, dentro da margem de erro. “Os estratos de renda mais alta voltaram a apoiar o presidente, mas como eles são numericamente menores o efeito na avaliação geral é marginal”, disse o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest. A pesquisa ouviu 1500 pessoas entre os dias 29 de julho e primeiro de agosto. A margem de erro, segundo a Quaest, é de três pontos percentuais.
Possíveis cenários
Atualmente, ainda de acordo com a pesquisa, a situação de Bolsonaro não é das mais confortáveis. Ele está em segundo lugar nas intenções de voto, atrás do ex-presidente Lula (PT). O petista lidera nos seis cenários de primeiro turno apresentados aos entrevistados.
Em todos eles, atinge um percentual igual à soma das intenções de voto dos outros pré-candidatos, considerada a margem de erro. A pesquisa mostra que, além dos dois favoritos, três nomes cotados para concorrer à Presidência atingem 10% de preferência. São eles: Ciro Gomes (PDT), o ex-ministro Sergio Moro (sem partido) e o apresentador José Luiz Datena (PSL). No cenário considerado mais provável até agora, Lula tem 44% , Bolsonaro 29% e Ciro 10%.