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Em 2021, na Bahia cerca de 6,9 milhões de pessoas viviam abaixo da linha de pobreza, diz IBGE

Desses 6,9 milhões, cerca de 2,4 milhões estavam na extrema pobreza, o que representava 15,8% da população do estado

Por Da Redação
Ás

Em 2021, na Bahia cerca de 6,9 milhões de pessoas viviam abaixo da linha de pobreza, diz IBGE

Foto: Divulgação/Visão Mundial

Na Bahia, em 2021, 46,5% da população, cerca de 6,9 milhões de pessoas viviam abaixo da linha de pobreza monetária, ou seja, com um rendimento domiciliar per capita mensal menor que R$ 486, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (11).  Desses 6,9 milhões, cerca de 2,4 milhões estavam na extrema pobreza, o que representava 15,8% da população do estado vivendo com menos de R$ 168 por mês, per capita.

Dentre deste cenário quase metade da população preta ou parda baiana (47,5%) estava abaixo da linha de pobreza em 2021, o que significa que viviam com uma renda domiciliar média inferior a R$ 486 por pessoa. Entre os brancos, o percentual de pobres era 42,4%.

As pessoas que se declaram pretas ou pardas na Bahia representam oito a cada 10 moradores do estado, região que tem a maior proporção de pretos do país, de um a cada cinco moradores.

No mesmo ano, a extrema pobreza (rendimento domiciliar médio inferior a R$ 168 por pessoa) atingia 16,2% das pessoas pretas ou pardas na Bahia, frente a 14,0% dos brancos.

Por ser um estado populoso e com significativa incidência de pobreza, em 202, a Bahia tinha o maior número absoluto de pretos ou pardos pobres (5,7 milhões) e o maior número absoluto de pretos ou pardos extremamente pobres (1,9 milhão) do país.

Ainda em 2021, o rendimento médio domiciliar per capita dos pretos ou pardos na Bahia era 37,2% menor que o dos brancos. As mulheres pretas ou pardas tinham a menor renda per capita.

Além disso, as pessoas pretas ou pardas são 80,4% da população, mas 65,5% entre os 10% mais ricos. Enquanto os trabalhadores pretos ou pardos ganham, em média cerca de 40% menos que os brancos na Bahia, e desigualdade é ainda maior nas ocupações formais.

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