Em crítica ao voto impresso, ministro Fachin diz que formato é "ineficaz"
Magistrado vai presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir de fevereiro de 2022
Foto: Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, criticou nesta quinta-feira (22), durante um evento organizado pela Transparência Eleitoral, o debate sobre a implementação do voto impresso nas próximas eleições. Para o magistrado, o formato é "ineficaz".
“No Brasil de hoje não é de se espantar que um líder populista se recuse a obedecer às regras vigentes, que queira suas próprias regras para disputar as eleições e que se recuse a ter seu legado escrutinado pela sociedade no bojo de uma eleição política. É disso que se faz a democracia, de eleições periódicas”, disse Fachin, sem citar nomes.
O ministro, que vai presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir de fevereiro de 2022, classificou o voto impresso de “pernicioso, antieconômico e ineficaz”.
Fachin também afirmou que “em paralelo à defesa inflamada de um novo método de votação, eis que há governantes que querem mudar as regras ao invés de obedecê-las”.