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Em delação à PF, Cid diz que Bolsonaro pediu falsificação de cartões de vacina durante a pandemia

Ex-ajudante ainda afirmou que documentos foram impressos no Palácio da Alvorada e entregues pessoalmente ao então presidente da República

Por Da Redação
Ás

Em delação à PF, Cid diz que Bolsonaro pediu falsificação de cartões de vacina durante a pandemia

Foto: Agência Brasil

O tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, afirmou, em delação premiada à Polícia Federal que o ex-presidente teria ordenado para que ele fraudasse registros de vacinação contra a COVID-19 dele e da sua filha Laura Bolsonaro, ainda durante a pandemia.

De acordo com Cid, os documentos foram falsificados no Palácio da Alvorada e entregue pessoalmente ao então presidente da República. O ex-presidente, no entanto, nega as informações.

Ainda mantida em sigilo, a delação teve, contudo, trechos incluídos no relatório que embasou o indiciamento de Bolsonaro, Mauro Cid e mais 15 pela suposta fraude nos cartões de vacina.

Nesta terça-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do relatório, tornando-o público.

O que diz Cid

Durante o depoimento, o ex-ajudante de Bolsonaro afirmou que “o presidente, após saber que o colaborador [Cid] possuía os cartões de vacina para si e sua família, solicitou que o colaborador fizesse para ele também” e “que o ex-presidente deu a ordem para fazer os cartões dele e da sua filha, Laura Bolsonaro”. À PF, ele também confirmou que entregou os documentos falsificados nas mãos de Bolsonaro.

Apesar das afirmações de Cid, Bolsonaro negou, em depoimento à PF, que tenha solicitado a emissão de comprovantes de vacinação falsos. De acordo com o ex-presidente, não haveria motivo para solicitar isso, já que ele jamais teria tomado a vacina.

Indiciamento

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações, no caso que investiga a falsificação de certificados de vacinas da Covid-19. Ambos os delitos estão previstos no Código Penal, e a pena máxima para os dois crimes somados é de 15 anos de prisão.

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