Em discurso de posse, Rui Costa destaca prioridades e garante habitar casas do 'Minha Casa, Minha Vida' ainda no 1º semestre

O ex-governador da Bahia Rui Costa (PT) tomou posse, nesta segunda-feira (2), como ministro da Casa Civil do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto e contou com a presença do senador Jaques Wagner (PT-BA), Otto Alencar (PSD-BA), e do atual governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

Em seu discurso, o baiano pontuou que um dos objetivos iniciais é encontrar soluções de todas as pendências do governo anterior, comandado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o ministro, outra meta que está entre as prioridades é realizar a reaproximação com as outras nações mundiais.

Durante sua fala, Rui Costa também comentou sobre a esperança do brasileiro depositada no governo Lula e que até aqueles que não votaram no petista estão esperançosos. 

"Quero que a gente possa refletir a enorme e gigantesca expectativa que o povo brasileiro tem do nosso presidente Lula. Todas as pesquisas reveladas apontam que, mesmo aqueles que não votaram nele, estão esperançosos que ele vai melhorar o nosso país. E eu diria mais, pela presença de representantes internacionais e pela repercussão em todas as nações do mundo, eu diria que o mundo inteiro tem uma grande expectativa do Brasil, de retomada como ator e sujeito", disse o ex-governador. 

Ao comentar sobre a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, o baiano garantiu que as casas que estão prontas serão habitadas ainda no primeiro semestre do ano. "Temos dezenas ou centenas de casas prontas porque faltam o acesso. Tem casas que estão prontas desde o governo de Dilma [Rousseff] e não estão habitadas ainda. Isso é inadmissível e todas serão habitadas ainda no primeiro semestre deste ano. Todas serão habitadas", afirmou na cerimônia.  

Na ocasião, o petista ainda mencionou que o novo slogan do governo federal "União e Reconstrução", simbolizarão o atual governo, que tem a intenção de "unir o Brasil e os diferentes para intensificar os debates" e, na sequência, pontuou sobre a retirada da palavra chefe do seu cargo no Ministério da Casa Civil.

"Antes chamava-se chefe da Casa Civil e como nós não queremos ser chefe, nós tiramos e passa a ser Casa Civil da República. Nós acreditamos que ninguém faz nada sozinho e não é com a relação de chefe, e sim com a relação de cooperação", disse. 

Rui Costa também afirmou que dará o melhor durante o seu mandato como responsável pela pasta e disse que terá um diálogo intenso com o setor produtivo e a sociedade. "É a retomada de um país que vai crescer e acelerar dialogando", acrescentou.