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Em live, Angelo Coronel afirma que reforma no IR deve ter nascido de auditores xiitas da RF

Evento foi promovido pela Fecomércio-BA

Por Da Redação
Ás

Em live, Angelo Coronel afirma que reforma no IR deve ter nascido de auditores xiitas da RF

Foto: Reprodução / Youtube

A Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) realizou na noite da última terça-feira (26), uma live sobre Reforma do Imposto de Renda e os Impactos no Comércio, com a participação o presidente da entidade, Carlos de Souza Andrade, o senador do PSD-BA e relator do PL 2337/2021, Angelo Coronel e do consultor econômico da Federação, Fabio Pina.

Na ocasião, o senador Angelo Coronel falou sobre o Projeto de Lei (PL 2337/2021) que propõe a reforma no Imposto de Renda. A proposição aguarda votação no senado. Segundo o relator, o PL 2.337/2021 prevê que a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) passe de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 mensais. Lucros e dividendos serão taxados em 15% a título de Imposto de Renda na fonte, mas fundos de investimento em ações ficam de fora dessa cobrança. A mudança encontra resistência nos setores empresariais. 

Durante a live, o presidente da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade afirmou que “nós temos hoje um governo federal focado em arrecadar mais, muito mais Brasília, do que Brasil”.

Angelo Coronel informou que os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos relutaram em pegar a relatoria por se tratar de um tema polêmico, que vai de encontro ao governo federal.

“O Imposto de Renda é dividido 50% para União e 50% para estados e município. Então é um projeto que mexe com todos os entes federados. Resolvi pegar esta peço, pois eu não concordo que aqueles que são pagadores de impostos, que são o combustível para tocar a máquina pública, não serem ouvido? Isso é uma questão unilateral, e eu não aceito”, disse o senador.

O relator disse ainda, que já ouviu muitos segmentos que o procuraram para conversar sobre o tema.

“Já ouvi e discuti o texto com mais de 200 entidades e profissionais liberais e ainda não há consenso sobre o texto que foi aprovado na Câmara. Já ouvi empresas de grande porte e até empresas do Simples”, afirmou Coronel.

Segundo o senador, o reajuste da tabela do imposto de renda é uma questão de justiça ao contribuinte pessoa física. E, para que essa correção seja votada ainda neste ano e comece a valer já em 2022, estamos trabalhando a ideia de um projeto somente sobre esse ponto.

“Estamos analisando os dados para não gerar uma perda de arrecadação muito grande por partes de estados e municípios. Mas a nossa iniciativa é corrigir todas as faixas da tabela em 41%, índice de inflação de 2015 para cá, data da última atualização do imposto de renda pessoa física”, pontuou.

Coronel afirmou ainda, que ninguém sabe a quem este projeto de lei interessa. “Discuti muito isso com o ministro Paulo Guedes, notei que ele não leu a matéria, devem ter dado um briefing para ele sobre o projeto. Este projeto deve ter nascido de auditores xiitas da Receita Federal, que não gostam do capital, não gostam de empresas, que só querem saber de usar empresas para fazer escocha fiscal, de ter a vontade louca de lavrar alvos de infração. É o que eu sinto desse projeto”, disse.


 

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