Política

Em live, Bolsonaro atribui inflação alta à governadores "simpatizantes ao Lula"

Presidente ainda disse que Forças Armadas continuarão tentando diálogo com STF sobre eleições

Por Da Redação
Ás

Em live, Bolsonaro atribui inflação alta à governadores "simpatizantes ao Lula"

Foto: Reprodução/Youtube

Em transmissão ao vivo, na noite desta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro (PL) atribuiu a inflação alta no país às medidas restritivas contra a Covid-19 impostas por governadores "simpatizantes" ao ex-presidente e pré-candidato pelo PT, Luís Inácio Lula da Silva. Segundo o chefe do Executivo, o lockdown foi responsável por causar desequilíbrio econômico no país

"Os governadores simpáticos ao Lula impuseram as maiores medidas restritivas em todo o país. Conclusão? Inflação, desajuste econômico. A minha proposta sempre foi o que? Combater o vírus e combater o desemprego", afirmou o presidente.

"Eu não fechei uma só casa de comércio", seguiu. "Eu sempre disse: o pessoal com idoso e comorbidade você tem que cuidar deles, os jovens, trabalhar. Olha as universidades, todas fechadas."

De acordo com Bolsonaro, ele optou por não adotar nenhuma medida de combate ao vírus, somente apoiar. "Eu não tive política direta para ajudar a combater o vírus", disse. "A minha política foi defender a autonomia médica, o médico decide o que ele quer receitar. O médico passou a ser endemonizado por causa disso, tudo se falava 'não tem comprovação científica', mas nada tinha", afirmou, em referência ao chamado 'kit Covid', conjunto de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença. 

Forças Armadas nas eleições

Na transmissão, o presidente também comentou sobre as notícias recentes sobre uma suposta interferência das Forças Armadas no processo eleitoral e reafirmou que o Exército foi convidado a participar do pleito pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

"Agora tô vendo notícia na imprensa de que não querem aceitar as observações das Forças Armadas. A gente não fala nas observações de voto em papel, seriam nove observações que o TSE tem que despachar, convencer a equipe do TSE de algo diferente, que eles estão errados", disse.

Segundo Bolsonaro, as reuniões com a Corte não renderam o assunto. "Para o TSE é uma maravilha, vamos confiar nas eleições. E quem desconfiar? Continua desconfiando", seguiu.

De acordo com o presidente, as Forças Armadas seguirão tentando dialogar e fazer com que o TSE acate as noves medidas que foram sugeridas. 

"O que eu posso garantir para vocês? Nós teremos eleições limpas no corrente ano. E isso é o que todo mundo quer, sem exceção, a não ser pessoas que queiram fazer algo que nós não concordamos", concluiu.

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