Em mais de 8 horas de depoimento na CPI, Osmar Terra nega existência de "gabinete paralelo"
O deputado foi confrontado por previsões erradas para o fim da pandemia
Foto: Agência Brasil
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia ouviu por mais de oito horas nesta terça-feira (22) o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), defensor do uso da cloroquina como tratamento precoce da Covid-19 e da imunidade de rebanho. Apontado como integrante do suporto "gabinete paralelo", o deputado negou a existência do grupo. "Estou estranhando porque parece que qualquer pessoas que o presidente ouve é culpado. Estão querendo colocar a imagem de que sou culpado de tudo. Não existe gabinete nenhum", disse.
O deputado ainda foi confrontado pela previsões erradas para o fim da pandemia e sobre a teoria da imunidade de rebanho, defendida por ele em várias declarações. Terra ainda afirmou ser a favor das vacinas.
"Nunca desdenhei a vacina. Ela [a vacina] não tinha tempo para ser desenvolvida, me baseando nos exemplos anteriores. O que eu quero dizer aqui é que a vacina é o vírus inerte, morto, como na Coronavac, injetado nas pessoas para produzir anticorpos que defendem de nova infecção. Ora, se eu sou infectado por um vírus vivo, a tendência é produzir mais anticorpos do que o vírus inerte. Tem várias publicações falando sobre isso", completou.