Economia

Em nota, centrais sindicais prestam apoio à greve dos caminhoneiros

Paralisação está marcada para o dia 1 de novembro

Por Da Redação
Ás

Em nota, centrais sindicais prestam apoio à greve dos caminhoneiros

Foto: Tania Rego/Agencia Brasil

Em nota, as centrais sindicais prestaram apoio, na última quinta-feira (28), à greve dos caminhoneiros agendada para o dia 1º de novembro. A paralisação é contra os contínuos reajustes no preço dos combustíveis pela Petrobras. 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), tentou desmobilizar a greve, prometendo um auxílio no valor de R$400 para 750 mil caminhoneiros, no entanto, a proposta não agradou a categoria, que afirmou que a quantia não faria muita diferença no gasto total com combustível. 

"Centrais sindicais apoiam a pauta e a greve dos caminhoneiros", afirmam em nota. "Os caminhoneiros, através das suas organizações, têm atuado para viabilizar as demandas e propostas há muito apresentadas e que não têm obtido retorno por parte do governo federal", continua.

Além disso, a nota afirma que a forma que o governo lida com o tema "se expressa na alta dos preços da energia elétrica e dos combustíveis", e que o preço do combustível demonstra o Executivo "mais uma vez, nada faz".

"Neste ano a gasolina já acumula um aumento de 74%, e o diesel, de 65%. O impacto sobre os preços promove a carestia, como no caso do botijão de gás, que custa em torno de R$ 100,00. A inflação anual já beira os 10%", pontua a nota.

O comunicado de apoio é assinado por Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores); Miguel Torres, presidente da Força Sindical; Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores); Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil); José Reginaldo Inácio, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores); Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros); Atnágoras Lopes, secretário-executivo nacional da CSP-Conlutas; Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora); José Gozze, presidente da Pública Central do Servidor; e Emanuel Melato, da Intersindical Instrumento de Luta.

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