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Política

Em requerimento, oposição pede que CPMI do dia 8 de janeiro seja acompanhada pela ONU

Pedido será submetido à votação do colegiado; na quinta-feira (1º)

Por Da Redação
Ás

Em requerimento, oposição pede que CPMI do dia 8 de janeiro seja acompanhada pela ONU

Foto: Agência Brasil

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de ação e omissão ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, deverá analisar requerimento que solicita ao Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) que acompanhe os trabalhos da comissão.

De acordo com a autora do requerimento, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o objetivo é acompanhar suspeitas de violações de direitos humanos nos atos criminosos que depredaram os três poderes em Brasília.

O requerimento diz:

“Requeiro que seja oficiado o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) para destacar equipe especial para acompanhar os trabalhos desta CPMI, tendo presente as suspeitas de violações de direitos humanos na determinação, no procedimento, na execução, da prisão de cidadãos nacionais, incluídos aí, principalmente, crianças e idosos, que estavam reunidos, pacificamente, sem armas, nas cercanias do Setor Militar Urbano (SMU), na capital federal deste país, no dia 9 de janeiro de 2023, bem como nos procedimentos de apuração e investigação a que estas pessoas foram submetidas”

Na última quinta-feira (25), foram eleitos como presidente, primeiro-vice-presidente e segundo-vice-presidente o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), o senador Cid Gomes (PDT-CE) e o deputado Magno Malta (PL-ES) respectivamente. A relatoria ficou com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

CPMI do 8 de janeiro

A CPMI foi instalada após uma forte insistência de deputados da oposição.

Inicialmente contrário à criação da comissão, o governo mudou de posição após a divulgação feita pela CNN de imagens do circuito interno do Palácio do Planalto que mostraram a atuação do então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, e de outros integrantes do GSI durante a invasão ao prédio.

Dias pediu demissão do cargo no dia 19 de abril após a revelação das imagens.

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