Em resposta a Bolsonaro, juízes eleitorais defendem urnas eletrônicas
Magistrados afirmam que equipamento é muito mais segura que cédulas de papel
Foto: Reprodução
Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) levantar dúvidas quanto à segurança das urnas eletrônicas, juízes eleitorais saíram em defesa dos equipamentos. Através das redes sociais, os magistrados asseguraram a integridade das urnas e do processo eleitoral brasileiro.
Gervásio Santos Júnior, juiz eleitoral que atua nas eleições desde 1992, disse que "não há comparação em termos de segurança" das urnas eletrônicas com o sistema de voto impresso. O juiz também afirmou que, com os votos manuais, havia "sufoco, impugnações e reclamações até o resultado final".
Sou magistrado há mais de 30 anos. Presidi eleições com cédulas de papel e com a urna eletrônica. E asseguro que não há comparação em termos de segurança. Assim, a meu ver, só há dois tipos de pessoas que atacam à urnas eletrônicas: os incautos e os que agem de má-fé.
— Gervásio Santos Jr (@gervasiojr) July 19, 2022
A juíza Andréa Pachá, magistrada há 29 anos, reiterou a declaração de Gervasio. Segundo ela, "as únicas experiências de fraude vieram de urnas de papel".
Sou magistrada há 29 anos. Presidi dezenas de eleições, em diversos municípios. As únicas experiências de fraude vieram das urnas de papel.
— Andréa Pachá (@AndreaMPacha) July 19, 2022
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Durante encontro com embaixadores nesta segunda-feira (18), Bolsonaro questionou a segurança do processo eleitoral brasileiro. Sem apresentar provas, o presidente sugeriu fraudes nas eleições de 2018 e disse, inclusive, que as eleições de 2020 não deveriam ter acontecido sem mais apurações.