Em resposta a Bolsonaro, juízes eleitorais defendem urnas eletrônicas
Magistrados afirmam que equipamento é muito mais segura que cédulas de papel
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Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) levantar dúvidas quanto à segurança das urnas eletrônicas, juízes eleitorais saíram em defesa dos equipamentos. Através das redes sociais, os magistrados asseguraram a integridade das urnas e do processo eleitoral brasileiro.
Gervásio Santos Júnior, juiz eleitoral que atua nas eleições desde 1992, disse que "não há comparação em termos de segurança" das urnas eletrônicas com o sistema de voto impresso. O juiz também afirmou que, com os votos manuais, havia "sufoco, impugnações e reclamações até o resultado final".
A juíza Andréa Pachá, magistrada há 29 anos, reiterou a declaração de Gervasio. Segundo ela, "as únicas experiências de fraude vieram de urnas de papel".
Durante encontro com embaixadores nesta segunda-feira (18), Bolsonaro questionou a segurança do processo eleitoral brasileiro. Sem apresentar provas, o presidente sugeriu fraudes nas eleições de 2018 e disse, inclusive, que as eleições de 2020 não deveriam ter acontecido sem mais apurações.