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Em sermão na missa de Aparecida, arcebispo fala sobre problemas do mundo

Católico fez referência a duas leituras bíblicas com desdobramentos em temas atuais

Por Da Redação
Ás

Em sermão na missa de Aparecida, arcebispo fala sobre problemas do mundo

Foto: Thiago Leon/ Santuário Nacional de Aparecida

A celebração, neste 12 de outubro, feriado da Padroeira, começou às 9h e durou 1h30. A missa foi acompanhada por uma multidão, sendo esperado 170 mil romeiros em Aparecida. O presidente Jair Bolsonaro tem agenda na basílica às 16h e está previsto encontro com o arcebispo.

Na homilia de Dom Orlando, que durou cerca de 10 minutos, ele fez referência a duas leituras bíblicas com desdobramentos em temas da atualidade, destacando temas de aborto, suicídio, assistência aos idosos e desemprego. 

Além disso, ele reforçou a preservação da Amazônia. "Bendito seja o Sínodo da Amazônia, que está pensando na vida daquelas árvores, daqueles rios, daqueles pássaros, mas principalmente daquelas populações. Muitos de nossos parentes estão lá", disse o religioso.

Outro assunto comentado por ele foi o da política, em que houve uma afirmação sobre a política.  "Temos o dragão do tradicionalismo. A direita é violenta, é injusta, estão fuzilando o Papa, o Sínodo, o Concílio Vaticano Segundo. Parece que não queremos vida, o Concílio Vaticano segundo, o evangelho, porque ninguém de nós duvida que está é a grande razão do sínodo, do concílio, deste santuário, a não ser a vida como já falei", disse.

Com uma alusão novamente ao 'dragão' que, segundo ele nas escrituras representa o mal, também criticou as desigualdades sociais que têm, entre outras origens, a corrupção e o desemprego.

"Aquele dragão, que ainda continua, estão sendo facilitados agora os caminhos do dragão da corrupção, que tira o pão da nossa boca e aumenta as desigualdades sociais, que a mãe não pode ficar alegre com filhos desempregados,com filhos sofrendo uma violência injusta, com filhos e filhas não tendo nem como sobreviver cada dia, talvez até a cada minuto da vida. Dragão é o que não falta, mas a fé vence", concluiu.

Sobre a pregação, no trecho em que cita a direita, o religioso afirmou que referência foi a ideologia, não a governos.

"Todo mundo sabe o que é direita, nós temos muitas pessoas que não aceitam o Vaticano, o Papa, por visão tradicionalista. Ás vezes com nome diferentes, com nomes antigos. São grupos muito antigos, sempre houve na igreja a ideologia da esquerda e a ideologia da direita e nós não podemos ser ideológicos, precisamos ser pessoas da verdade. A ideologia sempre procura os próprios interesses. Já a verdade é uma pessoa: Jesus Cristo, e o seu evangelho", analisou.


 

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